A garota que mentia
06:09
Sabrina Gomes, 25 anos. Formada em Letras e Mestre em Linguística. Estou desde 2010 no mundo dos blogs e agora, depois de uma pausa de 5 anos, estou de volta. Amo arte, viagens, línguas, oportunidades e café. Não necessariamente nesta ordem. Aqui você vai encontrar um pouco dos meus pensamentos em forma de textos&crônicas. Bienvenue!
Odeio a superfície porque eu só consigo sentir. Se o mundo por um acaso fosse uma grande piscina...
Estava esperando por você. Antes de continuar, você precisa saber de algumas coisinhas, ó: isso não é um diário, nem um blog de moda. É apenas um blog. E apesar de alguns textos desde site possuírem um caráter bem pessoal [ao enfatizar sentimentos e circunstâncias] e narrativas por inúmeras vezes cortantes e sensíveis em primeira pessoa, nem todos eles possuem caráter auto-biográfico e opiniões da própria autora.
'' Eu quis encontrar um jeito de nunca morrer, e a partir daí, eu comecei a escrever.''
'' Se tem uma coisa que eu aprendi sobre a dor, é que na maioria das vezes, ela também é a cura''
'' Que eu nunca perca essa vontade de escrever. Jamais. O mundo parece uma prisão, às vezes. Escrever é como abrir janelas.''
9 Comente!
Por mais sofrida que seja a realidade de uma pessoa, ninguém consegue viver uma mentira assim, por tanto tempo. Tem gente que acredita nas próprias mentiras e isso é muito sério, pode ser até um caso clínico.
ResponderExcluirAlguns de nós temos uma imaginação demasiadamente fértil, principalmente os escritores. E será que somos mentirosos? A resposta depende de como separamos nossos contos, crônicas, escritos em geral da nossa vida real... já pensou se sairmos por aí fazendo de conta de vivemos tudo que nossa imaginação cria e afirmando tudo como verdade??? Ai Jesus!!!
Mas seu texto ficou muito legal, Sabrina. Leve e ao mesmo tempo analítico, parabéns!
Bjinhus e fica com Deus.
http://palavrasdevalquiria.blogspot.com.br/
Oi, Sabrina! É mesmo interessante como, conforme o tempo vai passando, vamos melhorando nossas habilidades da escrita. Seu texto está maravilhoso, cada parágrafo terminando com rima, ficou muito bom!
ResponderExcluirA mentira é perigosa porque quem a toma como hábito (por medo ou solidão) acaba por acreditar nas histórias que tece e vai se afastando cada vez mais de viver realmente. ]
Eu já fui mentirosa (não tanto) na adolescência e paguei preços altos por isso...a verdade em geral é o melhor caminho, traz paz.
Um abraço!
Linda imagem.....lindo texto.....linda mentira. kkk
ResponderExcluirabs
Gostei muito do texto. Muito agradável de ler.
ResponderExcluirA garota que mentia não é alguém e sim toda uma população mundial. Você escreveu magnificamente algo que talvez encontrou dentro de si ou de uma só pessoa, mas está generalizado em toda a população brasileira e me arrisco mais. Em toda população mundial.
ResponderExcluirMuito obrigado por dar-nos a oportunidade de deleitarmos nós com tal beleza literária.
- Eu acredito em você, acredito em seus sonhos e sempre estaria aqui para ajuda-la a alcança-los...!
Oi Sabrina, eu amo seus textos!!! Estou sempre aqui, mesmo que não me manifestando por meio dos comentários.. rs
ResponderExcluirTenho uma novidade, seu blog foi escolhido e ganhou um selinho. http://cantinhopeculiar.blogspot.com.br/2013/04/selo-versatille-blogger-award.html
Beijos
Gostei.
ResponderExcluirAdorei Sah, conheço muita garota assim, que mentem, que criam um mundo que não existe, uma pena, pois nunca dura pra sempre e elas perdem a beleza da vida de verdade.
ResponderExcluirhttp://iasmincruz.blogspot.com.br/
Sabrina, meu pensamento é mais realista, vai de encontro direto com o seu seguidor Lipe Dick.
ResponderExcluirParafraseando o Dr. House: "É uma verdade básica da condição humana que todo mundo mente. A única variável é sobre o quê".
Não adianta ficarmos pregando ao mundo todo que não mentimos, que detestamos mentira e falsidade (quem afirma isto, sempre me deixa a impressão de ser o mais compulsivo e "falso" por fazê-lo com tanta "veracidade" e agressividade) porque em muitas ocasiões de nossas vidas, a mentira se torna um mal necessário e há dados científicos sobre o quanto proferimos mentiras por dia.
No caso da sua personagem, eu penso que as mentiras dela não eram para prejudicar ou puxar o tapete de ninguém, (estas sim, devemos ter cautela para não cometê-las), era apenas um modo que ela tinha de lidar com uma vida que não parecia muito justa. Cada pessoa tem sua válvula de escape e existe até um nome para esta doença dos mentirosos compulsivos, não me recordo agora...
Fica em aberto a questão do desfecho: Será que ela não sabia a verdade de quem era ela? Ou apenas não poderia contar por medo de não ser aceita em uma sociedade onde exige padrões cada vez mais inatingíveis?
Quem sabe, as suas mentiras não eram tão mentirosas assim, apenas um meio de lidar com uma vida que, quem estava de fora, não poderia jamais compreender.
Adorei o texto, sua escrita está cada vez melhor, sei que é repetitivo dizer isto, mas quando a leio e comparo há um tempo atrás, vejo o quanto amadureceu.
Abraço parceira literária!
ESCRITOS LISÉRGICOS...
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